quarta-feira, 6 de agosto de 2008

reflexiva.

Refletir as perdas é uma coisa que todos deveriam fazer, e só fazem quando elas realmente acontecem. Eu fiquei pensando sobre isso no tempo vago que tive entre ficar no computador, tocando violão e caminhando, (sim, sou uma pessoa atarefada), cheguei a conclusão de que não se conquista nada sem ter um preço a ser pago, e esse preço pode ser cobrado no seu mastercard (tem coisas que não têm preço, para todas as outras use mastercard), visa, boleto bancário, ou por meio das peças que o destino [para os que acreditam], ou Deus [para os não ateus], ou shiva, ou determinado de karma. Uma pequena explicação sobre o karma, que é na verdade o 'preço' que pagamos por determinadas coisas que realizamos e prega que para recebermos coisas boas devemos realizar coisas boas, não se passa de um 'olho por olho dente por dente' (viva Hamurabi) em uma versão mais cult ou seja lá o que seja.
Não quero dizer que quando perdemos alguém seja nossa culpa e nem de um conjunto de pessoas, mas sim apenas uma ironia do destino, ou descaso do acaso (curtiram essa hein?), ou castigo divino (apesar de eu achar que seja um corte de despesas realizado todos os dias por nosso todo poderoso). Mas deixando de lado isso e voltando ao karma, que tem uma certa lógica se formos analizá-lo, quantas vezes você já não foi tratado mal sem razão por alguém e, na primeira oportunidade que teve, tratou essa pessoa mal também ?! (perdoem-me os santinhos), então isso pode ser chamado de karma, ou 'tudo que vai volta' ou 'efeito boomerang' ou chame do que quiser!
Mas o propósito desse post não era esse, e sim que uma hora tudo acaba, as pessoas vão e voltam, estamos em um eterno vai e vem, e que as perdas são necessárias para tomarmos um baque e apredendermos a viver cada dia como se fosse o último, a não guardarmos palavras e ou sentimentos para falar outro dia, porque talvez esse dia possa não existir.
Devemos sempre ver o lado bom das coisas, mesmo quando ele parece não existir, por exemplo, imagine se todo mundo vivesse pra sempre, quantas pessoas existiriam no mundo, como sobreviveríamos ?! O nosso planeta não seria suficiente para nós, e haveria a extinção da vida, a perda é necessária para que a espécie continue, devo ser fria agora, mas é aquela história da lei da sobrevivência (ler Darwin deixa as pessoas assim), mas é essa a linha de pensamento que devemos ter, todo mundo tem sua hora, e essa é a única certeza que temos, então devemos encará-la e não fugir dela como se fosse uma coisa impossível.
E como alguém dizia, tchau.

2 comentários:

  1. wii
    essa minha amiga e seus dias de gloria :D
    eh tudo a lei da troca equivalente mesmo
    o que seria da vida sem a morte
    do bem sem o mal
    seria chato
    MINTIRA >.>
    todo mundo seria feliz :D
    se a morte nao existisse tbm nao existiria vida :O
    enfim
    cala a boca sergio
    Certo Certo
    ALias
    eh Darwin com w :D
    e nao Darvin
    :B
    Bjoo

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  2. Refletir, eis o que todos deveriam saber fazer. Diante de tão pouco tempo que todos dizem ter, parece que todo mundo esqueceu o que é refletir ou simplesmente relaxar, deixar a mente te levar para lugares desconhecidos.

    Meu comentário diz respeito ao seu título, que apesar de não parecer, fala mais do que o próprio post. Não desmerecendo-o, pois como sempre está muito bom. O que seria do mundo se todos vivessem eternamente?

    Eis o ciclo da vida, e todos devemos aceitá-lo não com tristeza, mas sim com alegria, a perda nem sempre vem por mal.

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